Oh Justo! Em só tormentos atiraste-me,
a fim de nem sei quê - pode explicar-me?
Abala-me saber que embora amaste-me,
açoita-me no entanto a mente e a carne.
Escuta-me, sê justo, apelo à morte,
a fim que não procuro-Te por mais!
Esqueço-me que nunca avistei sorte
- um túmulo, por fim, eu peço paz!
E assim, quando da morte eu me compor
- da Morte e apenas morte o corpo for -
Oh Justo! A vida deixe-me lembrar:
as horas - que são gotas de tristezas;
os dias - que se juntam, correntezas...
...Oh Vida ingloriosa de pesar!
5 comentários:
Nossa Léo..
Parabéns!Seus textos são muito bons...você consegue expressar muito bem através da arte de escrever!
Continue nos previlegindo com seu dom!
Abraço!
atiraram-te em tormentos,
ou tu mesmo mergulhastes?
o professor Curtt falou da existência do seu blog, achei interessante e vim visita-lo!
Abraço!
Muito bom,
sem mais oque dizer.
Você escreve muito bem...
abraço
Eu gostei desse poema. De verdade. Ele chegou a um ponto ao qual eu mesma ainda não tive coragem de chegar: no questionamento àquela Pessoa.
Parabéns ao cubo ! rs :)
E ah, obrigada pelo comentário, mais uma vez...eles são importantes. Fico muito muito muito muito feliz que meus textos estejam sendo apreciados e que chamem a atenção.
Obrigada mesmo ! :)
Antes que me esqueça, obrigada pela indicação do blog da Cecília. Eu adorei.
Léo, legal ter indicado meu blog.
Obrigada!
E continuamos assim... mexendo com as letras, lidando com os açoitos.
Um bj.
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