Nem as botas dos soldados alemães,
em França,
nem as botas do astronauta americano,
na lua,
fizeram o tempo parar.
Esse,
senhor do senhor do senhor dos senhores,
não sabe o que é bom,
não sabe o que é mal,
não sabe o que é belo,
amável ou repugnante.
Sabe,
apenas,
soberba e soberanamente,
que todas as coisas
- inexoravelmente -
ocorrem como
prenúncio,
preâmbulo,
prelúdio
do único e inevitável fim a que tudo se dirige:
a divinização do homem.
Um comentário:
E infelizmente essa divinização dá-se hoje muito mais pela supervalorização desse conjunto de botas assassinas em pés de guerra e dessas aventuras interplanetárias e bilionárias, que por gestos simples como estender a mão a um irmão. Teu texto está muito bom, mas eu me amarrei mesmo foi nesse do dia 20 (sabes,sabes,sabes)bem urdido, legal.
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